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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Patriotismo barato !



 

 
            Patriotismo barato!
 

Patriotismo barato, tanto dos nostálgicos revolucionários que nem pedras em  estilingue atiraram contra Fulgêncio Batista, nem mesmo, os enfezados inimigos de Fidel Castro, que nada fizeram para livrar Cuba da grave realidade social e política que assola aquele arquipélogo.

 Não me canso de acreditar que o narcisismo é o componente mais pobre de um agente político, afinal, precisa de plumas e paetês  para diferenciarem-se de nós, palhaços sem picadeiro, cujo riso está introjetado na projeção do escárnio dos perversos que, em suas manifestações, desmonstram a mais profunda indiferença à nossa realidade.

Estamos diante de várias epidemias, sendo a mais voraz de todas, a corrupção, essa que destitui o miserável do direito à dignidade em ser atendido por políticas públicas de saúde e que mata dezenas de pessoas todos os dias nas filas dos hospitais públicos.

Não adianta vociferar, por mais forte que seja a pintura que encobre o mofo da cor de suas paixões. A cor da realidade social é transparente, invisível aos olhos dos senhores que, assentados em suas cadeiras macias, não têem ânimo, muito menos interesse quanto ao que é público e requerido como prioridade básica. Um conto de fadas? Não, não e não, um verdadeiro conto do vigário, num esquema de estelionato político, sendo esse, aplaudido, coondecorado e, em muitos momentos, premiado com títulos de “doutor honoris causas”.

Não é justo mandá-los ao inferno, afinal, lá, muitos  dos senhores sequer tem entrada garantida, pois, se lá estivessem, no pricipado de lúcifer e sua turma, imporiam ao sistema político do demônio, grave instabilidade política.  

O barulho que sei ouvir, além das pedras que crackeiam nos cachimbos dos usuários de crack  que tentam dar luz às trevas do descaso político que, remete milhares de brasileiros à exclusão e dependência química, é o das mães desesperadas, muitas vezes, obrigadas a submeterem-se a esquemas de tráfico para que possam livrar seus filhos das dívidas com o crime, onde os senhores, são coopartícipes.

Bem vinda, Yoani Sánchez, temos várias Cubas nesse país, onde o discurso apropria-se da farsa e nela justifica-se milhares de péssimas intenções. Seria muito bom que, tanto os seus adversários, muitos deles, agressivos, juntamente aos que a recepcionam com tanta euforia, tivessem a coragem em levá-la a várias cracolândias, guetos que compõem o cenário urbano, apresentando-lhe a desesperança de muitos brasileiros, estando esses, impossibilitados em curtir o blog “Geração Y”,  nem mesmo, serem carregados nos braços com afeto, pois, a esses, para esconder o fracasso das políticas públicas de saúde mental, resta serem jogados atrás dos muros, ficando escondidos e relegados aos olhos da opnião pública, em promessas vazias de uma cura que encerra-se logo que as portas se abrem, para que possam voltar ao mesmo lugar.

Ah, Yoani Sánchez, me desculpe a franqueza, mas, tanto os que puxam seus cabelos, quanto aos que quase a carregam no colo, irão sugar até seus ossos, afinal, não sei se são líderes iguais a você, entretanto, todos, numa euforia quase que próxima aos efeitos do crack se despedirão de você, para talvez um nunca mais.

Não me preocupo com as manifestações contra Yoani Sánchez, afinal, mais incomoda à nação o silêncio desses mesmos manifestantes em relação aos corruptos que saqueiam a nação e permitem a desgraça social, que qualquer outra flatulênca ideológica.

 

Marcus Fleury Junior é psicologo e coordenador do Ateliê de Inteligência.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Só temos pessoas suspeitas no Congresso Nacional?


 


Ao ver o congresso passar por um processo de desmoralização, muito me intriga os interesses existentes, afinal, com isso, fortalece-se o executivo em suas ações, tornando-se amplamente visível a implantação de um Estado que, oportunamente, num silêncio quase que inquestionável, consolidará práticas totalitárias sob o manto da democracia.

Será que temos apenas pessoas suspeitas no Congresso Nacional? Não! Há grandes nomes, homens e mulheres, dotados de princípios, sendo esses, muito próximos aos que mantemos em nossas vidas privadas, entretanto, tudo nos leva a questionar se a vergonha nesse país tornou-se maior que a honra, ou, se no submundo das relações de poder, uma estratégia para desestabilizar a democracia e a própria república?

É imprescindível ressaltar que há algumas formas em desestabilizar o  Estado , estruturando um silencioso e sórdido golpe com auxílio de uma democracia frágil como caminho para a consolidação dos princípios ideológicos totalitários, envolvendo, ou melhor, “entorpecendo” boa parte da população, fazendo-a acreditar que o melhor ainda está por vir, principalmente, ao oferecer o entretenimento, bem como, bens de consumo que podem ser iguais engolir lâminas de navalhas trituradas.

Não nos permitamos ser enganados, mas, um processo de desmoralização das instituições leva anos, muitos anos, às vezes, uma geração inteira para que se consolide, e o que temos visto em relação as nossas mais importantes instituições é justamente essa prática, até mesmo, com o auxílio de determinados nomes, cujas fichas são ultra- sujas.

Não me causa nenhuma surpresa ver os inimigos históricos de outrora interagindo como se fossem paridos na mesma forma. Não, não e não! Isso é parte de um golpe silencioso que está em curso e creiam, senhores e senhoras , somos nós que legitimaremos tal intento, caso venhamos permitir através da ausência de indignação.

Meus caros, o congresso que lá está legislando foi eleito democraticamente, ou quase democraticamente, afinal, penso que se as eleições fossem facultativas, teríamos um congresso muito mais fortalecido com o perfil dos que votam por consciência, e não por obediência ou permuta de interesses.

Assim, alguns canalhas bastante conhecidos, entre eles , os que ontem lambiam os coturnos dos generais , e hoje esfregam suas aveludadas línguas com seus hálitos abrasivo e fétidos não conseguiriam dar o brilho a nenhuma estrela que outrora consideravam seus desafetos.

Aos canalhas, isso é um jogo de sobrevida para defenderem seus feudos, aplicando as mais sórdidas   estratégias de manipulação de poder,  enganando o eleitorado e furtando a nação.

Ao serem eleitos, o que prevalece para essas personalidades psicopáticas, são seus interesses pessoais. Ao povo, seus eleitores, nem mesmo o couro de suas vaquinhas, nem mesmo seus bodes não declarados em seus impostos de renda serão oferecidos.

O sagrado e o profano são apenas os recursos entre os que construíram, todos bem sabem, com dinheiro público e tráfico de influência, patrimônios milionários, destoantes da maior parte de cada um de nós que, muitas vezes, o que conseguimos deixar aos filhos é um patrimônio sólido, consistente de um nome honrado.

No entanto, os oportunistas do Senado deixam muito mais, principalmente, às suas amantes, pois, se não forem satisfeitas, ou mesmo, caso venham ser descobertas, num passo de mágica, podem escancarar em suas nudezes e libidos, cujo fetiche é o poder e a grana, permitindo, em revistas masculinas, a exibição até de seus úteros para que possam se beneficiar em suas vidas de periguetes de luxo.

Temos um Congresso maculado pela péssima intenção dos que pretendem transformar esse gigante Brasil numa pequena e atrasada ilha, entretanto, se analisarmos nome por nome, por mais que tenhamos decepções, assim começaremos a definir num processo democrático, estabelecendo quem deveremos manter ou retirar com a força de nosso voto.

No entanto, faça uma análise do que foi lido, e imagine a quem seria útil a desmoralização das instituições que nos representam, que nos permitem ser notados e defendidos em nossos direitos e conquistas.

 Marcus Fleury é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência.