Patriotismo barato !
Patriotismo barato!
Patriotismo barato, tanto dos nostálgicos revolucionários
que nem pedras em estilingue atiraram
contra Fulgêncio Batista, nem mesmo, os enfezados inimigos de Fidel Castro, que
nada fizeram para livrar Cuba da grave realidade social e política que assola
aquele arquipélogo.
Não me canso de
acreditar que o narcisismo é o componente mais pobre de um agente político, afinal,
precisa de plumas e paetês para
diferenciarem-se de nós, palhaços sem picadeiro, cujo riso está introjetado na
projeção do escárnio dos perversos que, em suas manifestações, desmonstram a
mais profunda indiferença à nossa realidade.
Estamos diante de várias epidemias, sendo a mais voraz de
todas, a corrupção, essa que destitui o miserável do direito à dignidade em ser
atendido por políticas públicas de saúde e que mata dezenas de pessoas todos os
dias nas filas dos hospitais públicos.
Não adianta vociferar, por mais forte que seja a pintura
que encobre o mofo da cor de suas paixões. A cor da realidade social é
transparente, invisível aos olhos dos senhores que, assentados em suas cadeiras
macias, não têem ânimo, muito menos interesse quanto ao que é público e
requerido como prioridade básica. Um conto de fadas? Não, não e não, um verdadeiro
conto do vigário, num esquema de estelionato político, sendo esse, aplaudido,
coondecorado e, em muitos momentos, premiado com títulos de “doutor honoris
causas”.
Não é justo mandá-los ao inferno, afinal, lá, muitos dos senhores sequer tem entrada garantida, pois,
se lá estivessem, no pricipado de lúcifer e sua turma, imporiam ao sistema
político do demônio, grave instabilidade política.
O barulho que sei ouvir, além das pedras que crackeiam
nos cachimbos dos usuários de crack que
tentam dar luz às trevas do descaso político que, remete milhares de
brasileiros à exclusão e dependência química, é o das mães desesperadas, muitas
vezes, obrigadas a submeterem-se a esquemas de tráfico para que possam livrar
seus filhos das dívidas com o crime, onde os senhores, são coopartícipes.
Bem vinda, Yoani Sánchez, temos várias Cubas nesse país,
onde o discurso apropria-se da farsa e nela justifica-se milhares de péssimas
intenções. Seria muito bom que, tanto os seus adversários, muitos deles, agressivos,
juntamente aos que a recepcionam com tanta euforia, tivessem a coragem em
levá-la a várias cracolândias, guetos que compõem o cenário urbano,
apresentando-lhe a desesperança de muitos brasileiros, estando esses, impossibilitados
em curtir o blog “Geração Y”, nem mesmo,
serem carregados nos braços com afeto, pois, a esses, para esconder o fracasso
das políticas públicas de saúde mental, resta serem jogados atrás dos muros,
ficando escondidos e relegados aos olhos da opnião pública, em promessas vazias
de uma cura que encerra-se logo que as portas se abrem, para que possam voltar
ao mesmo lugar.
Ah, Yoani Sánchez, me desculpe a franqueza, mas, tanto os
que puxam seus cabelos, quanto aos que quase a carregam no colo, irão sugar até
seus ossos, afinal, não sei se são líderes iguais a você, entretanto, todos,
numa euforia quase que próxima aos efeitos do crack se despedirão de você, para
talvez um nunca mais.
Não me preocupo com as manifestações contra Yoani
Sánchez, afinal, mais incomoda à nação o silêncio desses mesmos manifestantes
em relação aos corruptos que saqueiam a nação e permitem a desgraça social, que
qualquer outra flatulênca ideológica.
Marcus Fleury Junior é psicologo e coordenador do Ateliê
de Inteligência.
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