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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Só temos pessoas suspeitas no Congresso Nacional?


 


Ao ver o congresso passar por um processo de desmoralização, muito me intriga os interesses existentes, afinal, com isso, fortalece-se o executivo em suas ações, tornando-se amplamente visível a implantação de um Estado que, oportunamente, num silêncio quase que inquestionável, consolidará práticas totalitárias sob o manto da democracia.

Será que temos apenas pessoas suspeitas no Congresso Nacional? Não! Há grandes nomes, homens e mulheres, dotados de princípios, sendo esses, muito próximos aos que mantemos em nossas vidas privadas, entretanto, tudo nos leva a questionar se a vergonha nesse país tornou-se maior que a honra, ou, se no submundo das relações de poder, uma estratégia para desestabilizar a democracia e a própria república?

É imprescindível ressaltar que há algumas formas em desestabilizar o  Estado , estruturando um silencioso e sórdido golpe com auxílio de uma democracia frágil como caminho para a consolidação dos princípios ideológicos totalitários, envolvendo, ou melhor, “entorpecendo” boa parte da população, fazendo-a acreditar que o melhor ainda está por vir, principalmente, ao oferecer o entretenimento, bem como, bens de consumo que podem ser iguais engolir lâminas de navalhas trituradas.

Não nos permitamos ser enganados, mas, um processo de desmoralização das instituições leva anos, muitos anos, às vezes, uma geração inteira para que se consolide, e o que temos visto em relação as nossas mais importantes instituições é justamente essa prática, até mesmo, com o auxílio de determinados nomes, cujas fichas são ultra- sujas.

Não me causa nenhuma surpresa ver os inimigos históricos de outrora interagindo como se fossem paridos na mesma forma. Não, não e não! Isso é parte de um golpe silencioso que está em curso e creiam, senhores e senhoras , somos nós que legitimaremos tal intento, caso venhamos permitir através da ausência de indignação.

Meus caros, o congresso que lá está legislando foi eleito democraticamente, ou quase democraticamente, afinal, penso que se as eleições fossem facultativas, teríamos um congresso muito mais fortalecido com o perfil dos que votam por consciência, e não por obediência ou permuta de interesses.

Assim, alguns canalhas bastante conhecidos, entre eles , os que ontem lambiam os coturnos dos generais , e hoje esfregam suas aveludadas línguas com seus hálitos abrasivo e fétidos não conseguiriam dar o brilho a nenhuma estrela que outrora consideravam seus desafetos.

Aos canalhas, isso é um jogo de sobrevida para defenderem seus feudos, aplicando as mais sórdidas   estratégias de manipulação de poder,  enganando o eleitorado e furtando a nação.

Ao serem eleitos, o que prevalece para essas personalidades psicopáticas, são seus interesses pessoais. Ao povo, seus eleitores, nem mesmo o couro de suas vaquinhas, nem mesmo seus bodes não declarados em seus impostos de renda serão oferecidos.

O sagrado e o profano são apenas os recursos entre os que construíram, todos bem sabem, com dinheiro público e tráfico de influência, patrimônios milionários, destoantes da maior parte de cada um de nós que, muitas vezes, o que conseguimos deixar aos filhos é um patrimônio sólido, consistente de um nome honrado.

No entanto, os oportunistas do Senado deixam muito mais, principalmente, às suas amantes, pois, se não forem satisfeitas, ou mesmo, caso venham ser descobertas, num passo de mágica, podem escancarar em suas nudezes e libidos, cujo fetiche é o poder e a grana, permitindo, em revistas masculinas, a exibição até de seus úteros para que possam se beneficiar em suas vidas de periguetes de luxo.

Temos um Congresso maculado pela péssima intenção dos que pretendem transformar esse gigante Brasil numa pequena e atrasada ilha, entretanto, se analisarmos nome por nome, por mais que tenhamos decepções, assim começaremos a definir num processo democrático, estabelecendo quem deveremos manter ou retirar com a força de nosso voto.

No entanto, faça uma análise do que foi lido, e imagine a quem seria útil a desmoralização das instituições que nos representam, que nos permitem ser notados e defendidos em nossos direitos e conquistas.

 Marcus Fleury é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência.  

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