Governador Marconi Perillo , palavras
doces refutam grandes mudanças
A imparcialidade não
está ancorada nas práticas dos bajuladores, mas, sim, em dados e fatos que
comprovam o que não vai bem em relação a muitos programas, inclusive, o de
recuperação da malha viária no estado de Goiás. Quem trafega por algumas
rodovias em Goiás, encontra trechos de grandes riscos, como por exemplo, o de
uma rodovia estadual que liga Piracanjuba a Caldas Novas. Nela, são encontrados grandes buracos, que
lamentavelmente, na semana passada, vitimou um motociclista, sendo que, no
mesmo lugar, nesse domingo passado, oito veículos com crianças, mulheres e
idosos, inclusive minha família, caíram simultaneamente nessa "falha do asfalto",
uma verdadeira cratera.
Daí, diferenciamos as
evidências reais que podem ser comprovadas, infelizmente, afinal, não sou da turma daqueles que fazem das piores
situações os melhores momentos, mas, sou dos que acreditam que a seriedade está
em assumir erros e falhas, buscando convertê-los em acertos em prol do
atendimento das necessidades coletivas.
Compreendo que, tanto a
situação, quanto a oposição, nesse estado, ao tentar defender ou acusar, caem nas
parcialidades, contaminando, dessa
maneira, as realidades que necessitam ser corrigidas e que, consequentemente,
afetam a milhares de pessoas, a maioria delas desprovidas de convicções partidárias,
mas, provedoras com seus tributos do estado, sendo esse, não um senhor sobre
nós contribuintes, mas, dentro de seu papel constitucional, obrigado a garantir a toda sociedade direitos
básicos que gerem segurança nos seus amplos serviços prestados.
Entretanto, contra
fatos reais, argumentos frívolos não acrescentam em nada, aliás, são as
palavras adocicadas que refutam grandes mudanças, pois, se os gestores as
fizerem com coragem, poderiam comprometer inúmeros interesses privados, levando
à bancarrota grupelhos que, de tempos em tempos, tornam-se amigos do “chefe do
executivo” em exercício, sendo o antecessor, apenas uma lembrança a ser esquecida
rapidamente, como muitos outros tantos. É uma semelhança ao mimetismo, onde as transformações
na tonalidade da pele de determinados seres os fazem confundirem-se com o habitat
para que não sejam identificados.
Pouco me importa os
motivos, ou mesmo, as justificativas, entretanto, nenhuma das muitas razões
descritas nos discursos dos bajuladores de plantão, em suas iniciativas ao
tentar alterar o contraditório chamando-o de “fuxico, fofoca” ou outra dessas
tolices próprias do imaginário obscuro, poderão promover as transformações que
a sociedade tanto anseia, afinal, todos bem sabem que a finalidade é apenas
uma, agradar ao “chefe”.
O contraditório, bem
fundamentado e estruturado, traz aos gestores, mesmo que os desagrade num
primeiro momento, a condição em relação à compreensão das realidades existentes,
possibilitando assim, verdadeiros acertos e garantias reais a toda sociedade em
relação a programas sérios, sem a distorção sensacionalista dos senhores da
situação ou da oposição. Os extremos se encontram, se misturam e tentam, a
partir da manipulação, confundir as pessoas em finalidades sórdidas.
As verdadeiras vozes
que conduzem aos acertos estão no seio da sociedade, e sequer frequentam os
ambientes onde as relações de poder tornam-se instrumentos para manipulação pública.
Portanto, nada mais necessário que nossos gestores sejam providos de maturidade
política, e que saibam diferenciar os que fazem de suas vozes um instrumento
que visa apontar necessárias mudanças que venham engrandecer a sociedade e as
realidades sociais que gritam por socorro.
Marcus
Fleury Junior é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência.
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