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quarta-feira, 28 de novembro de 2012


 

 


 
Governador Marconi Perillo , palavras doces refutam grandes mudanças
 

A imparcialidade não está ancorada nas práticas dos bajuladores, mas, sim, em dados e fatos que comprovam o que não vai bem em relação a muitos programas, inclusive, o de recuperação da malha viária no estado de Goiás. Quem trafega por algumas rodovias em Goiás, encontra trechos de grandes riscos, como por exemplo, o de uma rodovia estadual que liga Piracanjuba a Caldas Novas.  Nela, são encontrados grandes buracos, que lamentavelmente, na semana passada, vitimou um motociclista, sendo que, no mesmo lugar, nesse domingo passado, oito veículos com crianças, mulheres e idosos, inclusive minha família, caíram simultaneamente nessa "falha do asfalto", uma verdadeira cratera.

Daí, diferenciamos as evidências reais que podem ser comprovadas, infelizmente, afinal,                                          não sou da turma daqueles que fazem das piores situações os melhores momentos, mas, sou dos que acreditam que a seriedade está em assumir erros e falhas, buscando convertê-los em acertos em prol do atendimento das necessidades coletivas.

Compreendo que, tanto a situação, quanto a oposição, nesse estado, ao tentar defender ou acusar, caem nas  parcialidades, contaminando, dessa maneira, as realidades que necessitam ser corrigidas e que, consequentemente, afetam a milhares de pessoas, a maioria delas desprovidas de convicções partidárias, mas, provedoras com seus tributos do estado, sendo esse, não um senhor sobre nós contribuintes, mas, dentro de seu papel constitucional,  obrigado a garantir a toda sociedade direitos básicos que gerem segurança nos seus amplos serviços prestados.

Entretanto, contra fatos reais, argumentos frívolos não acrescentam em nada, aliás, são as palavras adocicadas que refutam grandes mudanças, pois, se os gestores as fizerem com coragem, poderiam comprometer inúmeros interesses privados, levando à bancarrota grupelhos que, de tempos em tempos, tornam-se amigos do “chefe do executivo” em exercício, sendo o antecessor, apenas uma lembrança a ser esquecida rapidamente, como muitos outros tantos. É uma semelhança ao mimetismo, onde as transformações na tonalidade da pele de determinados seres os fazem confundirem-se com o habitat para que não sejam identificados.                    

Pouco me importa os motivos, ou mesmo, as justificativas, entretanto, nenhuma das muitas razões descritas nos discursos dos bajuladores de plantão, em suas iniciativas ao tentar alterar o contraditório chamando-o de “fuxico, fofoca” ou outra dessas tolices próprias do imaginário obscuro, poderão promover as transformações que a sociedade tanto anseia, afinal, todos bem sabem que a finalidade é apenas uma, agradar ao “chefe”.

O contraditório, bem fundamentado e estruturado, traz aos gestores, mesmo que os desagrade num primeiro momento, a condição em relação à compreensão das realidades existentes, possibilitando assim, verdadeiros acertos e garantias reais a toda sociedade em relação a programas sérios, sem a distorção sensacionalista dos senhores da situação ou da oposição. Os extremos se encontram, se misturam e tentam, a partir da manipulação, confundir as pessoas em finalidades sórdidas.  

As verdadeiras vozes que conduzem aos acertos estão no seio da sociedade, e sequer frequentam os ambientes onde as relações de poder tornam-se instrumentos para manipulação pública. Portanto, nada mais necessário que nossos gestores sejam providos de maturidade política, e que saibam diferenciar os que fazem de suas vozes um instrumento que visa apontar necessárias mudanças que venham engrandecer a sociedade e as realidades sociais que gritam por socorro.

 

Marcus Fleury Junior é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência.

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