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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Saúde não é balcão de negócios políticos !


                                                       
Quando as inverdades são artifícios dos que se acostumaram a manipular as relações de poder com a finalidade em criar falsas expectativas nos mais necessitados, principalmente, em relação as suas dores e angútias, revela-se então, o  comportamento sórdido onde, as necessidades sociais, nada mais são, senão, um conjunto de possibilidades, cujo objetivo, é confundir e ludibriar as pessoas com a única finalidade em fazer das relações políticas o meio de acesso a grupos que enriquecem, cada dia mais, às custas do erário público, de forma inescrupulosa, e por que não, dissimuladamente criminosa.

Assim, ao contemplar as propostas de alguns candidatos, me deparo com a estranha tentativa em, um deles, prometer um plano de saúde cuja cobertura seria para 300 mil usuários, em uma cidade de mais de um milhão e trezentos mil habitantes, deixando então, desprovidos e relagados do direito constitucional,  um milhão de pessoas, afinal, a Constituição brasileira, no artigo 196, é bastante clara quanto ao direito à saúde de todos, sem distinção a quem quer que seja, independente de rendimentos ou quaisquer outras condições sócio-econômicas.    

Passei da idade em ser suprpreendido, entretando, propostas desprovidas de embasamento técnico, transformandas em mecanismos de manipulação e engano à sociedade, devem a todo o momento, serem discutidas, pois, representam além de um grande retrocesso, um grande crime contra os direitos constitucionais conquistados.

Penso que, toda tentativa em descaracterizar o SUS, deve ser questionada, afinal, se nos calarmos, logo estaremos entregando o que é direito de todos, em troca de políticagens cuja finalidade é transformar, no final das contas, a saúde pública em um grande balcão de negócios, ou então, num curral eleitoreiro.

Portanto, o “goiâniamed”, é mais uma dessas tentativas que visam chegar ao nada, afinal, limita e estabelece condições de classificação por rendimentos, gerando assim, preconceito e juízo de valores completamente irresponsáveis quanto ao direito garantido pela constituição, além claro,  de golpear o SUS, que necessita ser fortalecido através de investimentos e projetos técnicos fudamentados.

Em relação a esse tal “goiâniamed”, nada se constrói em relação a políticas públicas estabelecendo diferenciação entre as pessoas, afinal, se é público, é para todos, independente do rendimento ou qualquer outro fator condicionante.

São relações fundamentadas na equidade e no respeito à condição do ser humano que sempre estarão acima de conceituações que promovam preconceito e afastamento de nossa consciência social.

Outro aspecto gravíssimo, baseia-se nas promessas em agregar uma  rede conveniada de 700 hospitais e laboratórios sem sequer citar os nomes das instituições. 

Também, segundo promessas, ofereceria 1.400 especialistas conveniados, mas, não cita nomes e especialidades dos mais de mil médicos que fariam parte desse “goianiamed".

Um outro aspecto que não é citado, é de onde viriam os recursos para a implantação dessa proposta que nada mais é, senão, uma grande manipulaçao política e  um grande retrocesso?  

A fundamentação de todos os projetos não baseia-se nas fantasias de meia dúzia de pessimamente mal informados, ou, mal intencionados, mas, estão calcadas em estudos ,cujos vieses técnicos,  diminuem a tentativa em transformar a população em massa de manobra para fazer das relações de poder grandes balcões de negócios.

 

Marcus Fleury Junior é psicólogo, pesquisador em educação. Escritor e coordenador do Ateliê de Inteligência.

e recuperação').
O plano de Jovair , denominado "goianiamed", lmita em 300 mil pessoas a ,deixando mais de 1 milhão sem cobertura, ferindo assim, o princípio da igualdade de direito a quem precisa de políticas de saúde.

 

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