Corredores exclusivos de ônibus da Avenida dos Alpes , ou corredores que escoam dinheiro público?
Sob o pretexto de uma cidade
sustentável , proposta essa que foi o “carro chefe” da campanha de Paulo Garcia
em 2011, à prefeitura de Goiânia, dois anos e meio após ter sido eleito por
expressiva votação, mais uma vez, estamos
às voltas de um dos maiores, senão o maior estelionato político da história de
Goiânia, e por que não de Goiás. Na realidade, por sinal, extremamente triste,
a gestão municipal, nada mais é, que uma cidade insustentável, cujo carro chefe,
o 171(estelionato), transforma a esperança de cada um de nós, cidadão contribuintes, no cruel desespero em
assistir a destruição e o estabelecimento do caos urbano , tudo isso, em nome
de alianças notavelmente expúrias.
O corredor exclusivo proposto para a Avenida dos Alpes, que está sendo implantado
de forma arbitrária, sem consulta popular , ou mesmo, sem obedecer parâmetros
urbanísticos, é uma desculpa dos que hoje representam os interesses econômicos.
Na realidade, a prefeitura de Goiânia,tornou-se um departamento do rico setor
imobiliário que fez vultosas doações em dinheiro para as campanhas de muitos
políticos que estão aí, perpetuando a prática do toma lá da cá.
Os corredores são muito mais
cruéis que possamos imaginar, afinal, o que está por detrás das cortinas, ou do
cenário de “conforto e desenvolvimento” proposto por um projeto ardiloso , cujas intenções são promover o
enfraquecimento econômico da região e, consequentemente , uma desvalorização
dos imóveis da citada avenida e imediações para que as grandes incorporadoras
possam, numa só “tacada”, comprar grandes áreas, afim de verticaliza-las,
retirando moradores que ali residem a mais de 40 anos, alterando características urbanísticas, arquitetônicas e sociais da região.
Primeiro , a prefeitura de
Goiânia, escritório de representação de milionários, cria artifícios,como por
exemplo, os corredores exclusivos; em seguida, enfraquece o comércio proibindo
estacionar e,consequentemente, muitos comerciantes entrarão em crise em decorrência
da queda de suas vendas e entregarão o ponto aos proprietários dos imóveis que
ficarão sem o aluguel, sendo este , uma forma em pagar os tributos municipais
IPTU; na sequência, muitos colocaram suas áreas à venda, ou não resistirão a
sedução do mercado imobiliário que é voraz e com certeza comprará quarteirões
fechados, celebrando em júbilo , o sucesso de mais um plano que fere a
identidade urbanística de uma região marcada por famílias que preservam a paz e
a honra em terem criado várias gerações, e muitos, ali ainda vivem, pois a Vila
União e Vila Alpes , para essas famílias sempre foi lugar de paz e
prosperidade.
Portanto, conclamo a todos
moradores da Vila União, Vila Alpes, Vila Alvorada a reagir não aceitando a imposição de uma
prefeitura que apodrece nas entranhas da corrupção , da mentira e das alianças
contras as famílias e a sociedade.
Psicólogo Marcus Fleury