As redes sociais balançaram e o Gigante acordou

 

As manifestações ocorridas na quita-feira, dia 20 de junho de 2013,  deixaram evidentes a insatisfação popular com os governos federal, estadual e municipal. Claro, os oportunistas , sempre movidos por seus interesses pessoais vão desejar tirar proveito desse momento , porém, são velhos conhecidos, porém, ainda não perceberam que são justamente suas posturas  pouco inteligentes e inócuas que não correpondem aos anseios da sociedade  que está nas ruas, clamando pelo novo e denunciando  a ausência de políticas públicas bem definidas.     

Onde está a reforma política, onde está a estabilidade econômica, onde estão os hospitais de referência, onde estão os programas de prevenção ao uso de substâncias psicoativas, onde está o respeito à diversidade sexual, onde estão os programas de reinseção aos que encontram-se nas unidades prisionais; aliás, onde está o Brasil tão prometido durante a  campanha eleitoral?

 Certamente, tentaram deitá-lo em berço esplêncido,entorpecendo-o com bolas , “fanfarrices” e “fair play” dos que irão herdar os bilhões que não foram  investidos na saúde, educação , segurança pública.  Meus pesames, os senhores, irreponsavelmente, quebram o Brasil.

Sobre a casa das sodomias de Nero construiram o Colisseu, justamente, para que o povo se esquecesse dos desmandos do império romano. Aqui, tentaram os estádios para sufocar as corrupções dos cuecas rechadas, entretanto, o “tiro saiu pala culatra”, afinal a sociedade não mais os deseja. Ela quer o novo, mas, lembrem-se, isso não quer dizer novos nomes com decadentes comportamentos e espúrias alianças, querem, literalmente, pessoas que com as quais se identifiquem , que tenham semelhanças como cidadãos, e que saibam muito bem onde o “calo” aperta e a dor sangra.             

Portanto, os que tentam usar o momento para que possam estourar suas “pipocas” nas cuecas, jamais prevalecerão aos que fazem do “Berço esplêncido” , o local onde os valores de honestidade e ética os moldou no combate aos fascínoras que imaginavam ser o brasileiro um povo sem reação e sem voz.

As redes sociais balançaram e o gigante acordou, portanto, preparem-se senhores(as) corruptos, latrocidas que roubam a nação e matam milhares pelas miséria que criam, suas horas estão contadas.

Marcus Fleury Junior é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência.