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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A leviandade é como a palha: O vento espalha, mas o fogo consome.









Não é necessário observar por muito tempo, afinal, o homem, quando confrontado pelo fantástico universo das ideias, revelar-se-á na capacidade em evoluir construindo, mesmo em meio aos diferentes olhares, a possibilidade em compor novas perspectivas, sendo essas, eliciadoras de uma sociedade onde, os atores sociais estabeleçam o outro, não como inimigo, mas, como parte de uma evolução biopsicossocial.

Ao mesmo tempo, infelizmente, surgem os intolerantes que, movidos pela amargura, projetam sobre as pessoas a fúria que as consome, tornando as inverdades o caminho que escolhem como mais fácil para que possam ser observados.

Fazem da mentira sua bandeira, nos remetendo ao tempo onde, Hitler, que por pouco tempo, junto a outros tantos perversos, faziam com que “uma mentira quando repetida mil vezes, se tornasse a mais sórdida das verdades”, para que tentassem justificar atos reprováveis.  O resultado, todos já sabemos.

 Ainda, nos dias de hoje, há personalidades muito próximas; basta que uma voz os contraponha para que passem a disseminar situações inexistentes e tentando sobre quem os incomoda, estabelecer julgamentos precipitados e farsas que, se contrapostas ao debate, desfazem-se e perdem o sentido.

Mas, mesmo assim, entorpecidos pelo fétido ar que há em meio às relações de poder, prosseguem em suas vãs tentativas, criando o mal para que assim possam caminhar, afinal, somente dessa maneira, reconhecem-se e sentem que estão vivos. Então, utilizam-se de suas matilhas, condicionando-as ao ataque às pessoas por meio de emails anônimos, caluniando e ameaçando, além de forjar dissimuladamente, o papel de vítima.

Tenho recebido nesses dias as acusações continuadas de um detrator que, diante de sua incapacidade em debater e dialogar, prefere criar sobre si a vítima, montando palavras que não usei e que não fazem parte de meu vocabulário, afinal, quando tenho algo a dizer não temo a quem quer que seja, no entanto, o faço de forma transparente, jamais usando a doçura de citações bíblicas com uma mão e uma adaga envenenada na outra.

Já disse cara a cara, durante uma reunião da comissão eleitoral no CRP 09, que aquilo que escrevo é público, portanto, quem se sentir contrariado, me processe, ou, então, vá procurar um psicólogo. 

Conversando com a psicóloga Carmem Paulino, candidata a presidência ao CRP 09, ela me disse que o senhor Wadson Arantes Gama, falou que eu o xingo. Isso é uma grande leviandade. Segundo ela, tal fato aconteceu durante reunião da comissão eleitoral, com o Conselho Regional de Psicologia 09, para tratar das críticas que fiz da postagem publicada na revista oficial do órgão, onde, a chapa 11, que se intitula forte, usou os termos VSFVSFVSFVSF, próprios da linguagem virtual, citados no dicionário informal, no site  www.dicionarioinformal.com.br/vsf/, como o conhecido “vá se f...”.

Hoje, diante de um jornalista de grande projeção e respeitabilidade, ao telefone, novamente o indivíduo acima citado, disse eu falo mal de sua pessoa. Mentira! As diferenças existentes entre esse homem e eu, fundamentam-se no campo das divergências e práticas, e jamais, no personalismo. Critico sim, seu modelo de gestão frente ao Conselho Regional de Psicologia de Goiás, bem como, a prática da leviandade onde, sempre, a quem quer que o incomode, cria as versões estereotipadas, sem fundamentação que possa comprovar suas denúncias.

Interessante é que, durante o registro e apresentação da Chapa 12, Prá Cuidar da Profissão, juntamente a outro colega, veio até mim, convidando-me a desistir “dessa candidatura e renunciar”. Entretanto, movido em minhas convicções quanto à possibilidade da construção de uma psicologia que atenda preceitos de modernas políticas públicas, agradeci educadamente e assim, imaginei que fossemos partir para o que deveria ser uma disputa séria e, por mais que divergíssemos nas ideias, poderíamos, ao final do pleito, independente do resultado, convergir democraticamente no sentido de fazermos, todos juntos, uma psicologia que trouxesse a coragem em enfrentar combativamente todas as formas que tentam diminuir a dignidade dos que estão excluídos, lançados ao esquecimento e ao adoecimento psíquico, escondidos atrás dos muros da vergonha, afinal, essa é minha luta e meu ideal em ser psicólogo.   

Jamais imaginei que a cátedra, dotada de tanto conhecimento técnico, alçasse voos tão baixos, buscando sempre tentar atingir com suas asas, um ou outro, principalmente, por mero receio da perda do que talvez conceba por poder. Mais uma vez, me vem a constatação do pensamento foucaltiano, de que “o poder, só é poder por que é frágil”.

Jamais imaginei que a cátedra transformasse a epistemologia na leviandade, destituindo os saberes quanto a capacidade que há em cada um em discutirmos, divergirmos, para em seguida, convergirmos numa construção que evoque o desenvolvimento de uma psicologia transparente, ética e acima de tudo, que faça do outro o componente necessário para que possamos coletivamente propor mudanças e desenvolvimento psicossocial. Essa é a psicologia que queremos!

           Marcus Fleury CRP-09 4575

 

 

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