A leviandade é como a palha: O vento espalha, mas o fogo consome.
Não é necessário observar por muito tempo, afinal, o homem, quando confrontado pelo fantástico universo das ideias, revelar-se-á na capacidade em evoluir construindo, mesmo em meio aos diferentes olhares, a possibilidade em compor novas perspectivas, sendo essas, eliciadoras de uma sociedade onde, os atores sociais estabeleçam o outro, não como inimigo, mas, como parte de uma evolução biopsicossocial.
Ao mesmo tempo, infelizmente, surgem os intolerantes que,
movidos pela amargura, projetam sobre as pessoas a fúria que as consome,
tornando as inverdades o caminho que escolhem como mais fácil para que possam ser
observados.
Fazem da mentira sua bandeira, nos remetendo ao tempo onde,
Hitler, que por pouco tempo, junto a outros tantos perversos, faziam com que
“uma mentira quando repetida mil vezes, se tornasse a mais sórdida das verdades”,
para que tentassem justificar atos reprováveis. O resultado, todos já sabemos.
Ainda, nos dias de
hoje, há personalidades muito próximas; basta que uma voz os contraponha para
que passem a disseminar situações inexistentes e tentando sobre quem os
incomoda, estabelecer julgamentos precipitados e farsas que, se contrapostas ao
debate, desfazem-se e perdem o sentido.
Mas, mesmo assim, entorpecidos pelo fétido ar que há em meio
às relações de poder, prosseguem em suas vãs tentativas, criando o mal para que
assim possam caminhar, afinal, somente dessa maneira, reconhecem-se e sentem
que estão vivos. Então, utilizam-se de suas matilhas, condicionando-as ao
ataque às pessoas por meio de emails anônimos, caluniando e ameaçando, além de
forjar dissimuladamente, o papel de vítima.
Tenho recebido nesses dias as acusações continuadas de um
detrator que, diante de sua incapacidade em debater e dialogar, prefere criar
sobre si a vítima, montando palavras que não usei e que não fazem parte de meu
vocabulário, afinal, quando tenho algo a dizer não temo a quem quer que seja,
no entanto, o faço de forma transparente, jamais usando a doçura de citações
bíblicas com uma mão e uma adaga envenenada na outra.
Já disse cara a cara, durante uma reunião da comissão
eleitoral no CRP 09, que aquilo que escrevo é público, portanto, quem se sentir
contrariado, me processe, ou, então, vá procurar um psicólogo.
Conversando com a psicóloga Carmem Paulino, candidata a
presidência ao CRP 09, ela me disse que o senhor Wadson Arantes Gama, falou que
eu o xingo. Isso é uma grande leviandade. Segundo ela, tal fato aconteceu durante
reunião da comissão eleitoral, com o Conselho Regional de Psicologia 09, para
tratar das críticas que fiz da postagem publicada na revista oficial do órgão,
onde, a chapa 11, que se intitula forte, usou os termos VSFVSFVSFVSF, próprios
da linguagem virtual, citados no dicionário informal, no site www.dicionarioinformal.com.br/vsf/, como o conhecido “vá se f...”.
Hoje, diante de um jornalista de grande projeção e
respeitabilidade, ao telefone, novamente o indivíduo acima citado, disse eu falo
mal de sua pessoa. Mentira! As diferenças existentes entre esse homem e eu,
fundamentam-se no campo das divergências e práticas, e jamais, no personalismo.
Critico sim, seu modelo de gestão frente ao Conselho Regional de Psicologia de
Goiás, bem como, a prática da leviandade onde, sempre, a quem quer que o
incomode, cria as versões estereotipadas, sem fundamentação que possa comprovar
suas denúncias.
Interessante é que, durante o registro e apresentação da
Chapa 12, Prá Cuidar da Profissão, juntamente a outro colega, veio até mim,
convidando-me a desistir “dessa candidatura e renunciar”. Entretanto, movido em
minhas convicções quanto à possibilidade da construção de uma psicologia que
atenda preceitos de modernas políticas públicas, agradeci educadamente e assim,
imaginei que fossemos partir para o que deveria ser uma disputa séria e, por
mais que divergíssemos nas ideias, poderíamos, ao final do pleito, independente
do resultado, convergir democraticamente no sentido de fazermos, todos juntos,
uma psicologia que trouxesse a coragem em enfrentar combativamente todas as
formas que tentam diminuir a dignidade dos que estão excluídos, lançados ao
esquecimento e ao adoecimento psíquico, escondidos atrás dos muros da vergonha,
afinal, essa é minha luta e meu ideal em ser psicólogo.
Jamais imaginei que a cátedra, dotada de tanto conhecimento
técnico, alçasse voos tão baixos, buscando sempre tentar atingir com suas asas,
um ou outro, principalmente, por mero receio da perda do que talvez conceba por
poder. Mais uma vez, me vem a constatação do pensamento foucaltiano, de que “o
poder, só é poder por que é frágil”.
Jamais imaginei que a cátedra transformasse a epistemologia
na leviandade, destituindo os saberes quanto a capacidade que há em cada um em
discutirmos, divergirmos, para em seguida, convergirmos numa construção que
evoque o desenvolvimento de uma psicologia transparente, ética e acima de tudo,
que faça do outro o componente necessário para que possamos coletivamente
propor mudanças e desenvolvimento psicossocial. Essa é a psicologia que
queremos!
Marcus Fleury CRP-09 4575
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