Brasileiro não é trouxa III
Brasileiro não é trouxa III
Quando as políticas de
estado apontam o interesse em destituir a figura de autoridade, enfraquecer o
judiciário, amedrontar o legislativo, desestabilizar e endividar as famílias e,
enfraquecer crenças e valores imprescindíveis, presume-se então, que, estejam
em curso, interesses que atendam ao propósito em contextualizar a “liberdade”
dentro de um único viés. Isto tudo, com o interesse em implantar um conceito de
“unidade e integração continental” aos moldes dos tratados estabelecidos pelo
foro de São Paulo, em 1990, com a presença de partidos e movimentos socialistas
e comunistas de toda América latina, sob a regência da estrela maior do
encontro, o ditador e genocida Fidel Castro, da empobrecida e desvalida Cuba.
Não dá para aceitar o
conceito de “venezuelização”, em busca de um socialismo capenga e anoréxico que
atenda a perversão de caráter dos que ainda acreditam ser possível criar
fantasias de meias verdades, ou, apenas, uma única concepção construída de “verdade”
que sacrifique a muitos e salve os companheiros. Isto, na tentativa em passar uma
maquiagem sobre atos de marginalidade, para disfarça-los, como se fossem atos
de “bravura e heroísmo”, mesmo que atendam a uma extensa e variada modalidade
de crimes.
As coisas por aqui
andam seguindo interesses que denotam objetivos em manipular a opinião pública,
destituindo a relevância daqueles que, por anos seguidos, foram o suporte e
instrumento para o processo democrático.
Há um órgão de imprensa
que, justamente por manter uma linha editorial que não atenda a recomendações
nem se sujeite aos interesses do estado, do dia para noite, teve sua história
atirada ao chão, rasgada em suas incontáveis páginas e, amaldiçoada pelos que
necessitam transformar suas razões em sentenças públicas.
Enquanto isso, outros
mecanismos de informação privados agem como se fossem estatais, veiculando o
que for de interesse do Estado e transformando fatos em sentenças, destituindo
até mesmo a necessidade da justiça, pois, a lei dos que governam está acima das
nossas liberdades. Aliás, que liberdade que nada, isso aqui é discurso
demagógico. Estamos debaixo do olhar e das escutas não autorizadas. Nossas
vidas nada são de privadas, mas, sujeitas ao Estado que imagina poder fazer das
mesmas, o que bem desejar.
Não sei se hilário ou
cômico, talvez os dois, mas, hoje, conseguiram transformar uma pessoa no único
representante da ilegalidade, da contravenção e do crime no Brasil, como se não
houvesse outros.
Estabeleceram uma
empresa como a única que manipula licitações, faz lobbys e adota práticas
escusas, escondendo muitas outras debaixo das abas dos interesses de muitos
pseudo-representantes do povo.
Mas, uma coisa é fato: Brasileiro
não é trouxa! Trouxas, sim, são os senhores(as), manipuladores! Afinal, ao
final desse horrível processo onde é arquitetado o “pior para construir o
melhor”, escutem bem e escrevam, estarão os senhores desmoralizados, pois,
cairão em descrédito.
Quanto tempo isso pode
durar? Não sei precisamente. Possivelmente, por mais uns mensalões, afinal, o
rato, quando descobre o caminho do queijo, sempre volta para mais um pedaço.
Marcus Antônio Britto
de Fleury Junior é psicólogo e um dos coordenadores do Ateliê de Inteligência.
1 Comentários:
Excelente , a verdade nua e crua expressa num formato de fácil leitura . Renovo minha estima e admiração para o Autor , dono do dom das palavras e dos conceitos e presenteado pelo DEUS ÚNICO com uma inteligência superior . SHALOM
Por Dr_Nazir, às 13 de maio de 2012 às 12:13
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