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sábado, 12 de maio de 2012

Brasileiro não é trouxa III


        Brasileiro não é trouxa III

Quando as políticas de estado apontam o interesse em destituir a figura de autoridade, enfraquecer o judiciário, amedrontar o legislativo, desestabilizar e endividar as famílias e, enfraquecer crenças e valores imprescindíveis, presume-se então, que, estejam em curso, interesses que atendam ao propósito em contextualizar a “liberdade” dentro de um único viés. Isto tudo, com o interesse em implantar um conceito de “unidade e integração continental” aos moldes dos tratados estabelecidos pelo foro de São Paulo, em 1990, com a presença de partidos e movimentos socialistas e comunistas de toda América latina, sob a regência da estrela maior do encontro, o ditador e genocida Fidel Castro, da empobrecida e desvalida Cuba.

Não dá para aceitar o conceito de “venezuelização”, em busca de um socialismo capenga e anoréxico que atenda a perversão de caráter dos que ainda acreditam ser possível criar fantasias de meias verdades, ou, apenas, uma única concepção construída de “verdade” que sacrifique a muitos e salve os companheiros. Isto, na tentativa em passar uma maquiagem sobre atos de marginalidade, para disfarça-los, como se fossem atos de “bravura e heroísmo”, mesmo que atendam a uma extensa e variada modalidade de crimes.  

As coisas por aqui andam seguindo interesses que denotam objetivos em manipular a opinião pública, destituindo a relevância daqueles que, por anos seguidos, foram o suporte e instrumento para o processo democrático.

Há um órgão de imprensa que, justamente por manter uma linha editorial que não atenda a recomendações nem se sujeite aos interesses do estado, do dia para noite, teve sua história atirada ao chão, rasgada em suas incontáveis páginas e, amaldiçoada pelos que necessitam transformar suas razões em sentenças públicas.

Enquanto isso, outros mecanismos de informação privados agem como se fossem estatais, veiculando o que for de interesse do Estado e transformando fatos em sentenças, destituindo até mesmo a necessidade da justiça, pois, a lei dos que governam está acima das nossas liberdades. Aliás, que liberdade que nada, isso aqui é discurso demagógico. Estamos debaixo do olhar e das escutas não autorizadas. Nossas vidas nada são de privadas, mas, sujeitas ao Estado que imagina poder fazer das mesmas, o que bem desejar.

Não sei se hilário ou cômico, talvez os dois, mas, hoje, conseguiram transformar uma pessoa no único representante da ilegalidade, da contravenção e do crime no Brasil, como se não houvesse outros.

Estabeleceram uma empresa como a única que manipula licitações, faz lobbys e adota práticas escusas, escondendo muitas outras debaixo das abas dos interesses de muitos pseudo-representantes do povo.

Mas, uma coisa é fato: Brasileiro não é trouxa! Trouxas, sim, são os senhores(as), manipuladores! Afinal, ao final desse horrível processo onde é arquitetado o “pior para construir o melhor”, escutem bem e escrevam, estarão os senhores desmoralizados, pois, cairão em descrédito.

Quanto tempo isso pode durar? Não sei precisamente. Possivelmente, por mais uns mensalões, afinal, o rato, quando descobre o caminho do queijo, sempre volta para mais um pedaço.    

Marcus Antônio Britto de Fleury Junior é psicólogo e um dos coordenadores do Ateliê de Inteligência.


1 Comentários:

  • Excelente , a verdade nua e crua expressa num formato de fácil leitura . Renovo minha estima e admiração para o Autor , dono do dom das palavras e dos conceitos e presenteado pelo DEUS ÚNICO com uma inteligência superior . SHALOM

    Por Blogger Dr_Nazir, às 13 de maio de 2012 às 12:13  

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