Brasileiro
não é trouxa II
Ao término da primeira
parte desse artigo, disse não temer o que escrevo, pois, não tenho o péssimo
habito de cometer leviandades, levando pessoas à exposição. Trago à discussão
fatos que, se forem trabalhados, poderão contribuir para estimular uma
sociedade pensante que saiba interpretar a intencionalidade dos fatos, não se rendendo
aos propósitos dos que fazem da democracia o instrumento para atingir os mais
diversos interesses, até mesmo, o de desestabilizar a diversidade de
pensamentos, para que, assim, possam implantar verdades forjadas num golpe velado,
cuja, nova forma em destruir os adversários sai do campo da luta armada,
avançando destrutivamente através da mídia que expõe vidas como se as mesmas
fossem propriedades dos velhos modelos estatais do pobre e infeliz antigo leste
europeu, ou então, para tropicalizar da não libertadora revolução cubana.
Os acordos com antigos
opositores, adversários lendários, se interpretados como flexibilidade, nada
mais são, senão, estratégias que avançam agressivamente para satisfazer
interesses e finalidades ideológicas, promovendo a tênue sensação de liberdade
coletiva, para que, aos poucos, possam instituir as novas formas de opressão e
controle do estado.
Ao vermos os
remanescentes da velha Arena abraçando com extrema afetividade e duvidosa
lealdade seus antigos inimigos, só nos resta o riso, afinal, pouca coisa é tão
cômica quanto isso.
Os que necessitam
sempre estar na base governista não são referência do pensamento democrático,
ao contrário, suas incapacidades em contribuir como oposição, revelam por décadas
a predileção pelas vaidades narcísicas e pelos interesses privados, sempre
acima dos coletivos, de toda sociedade brasileira.
O brasileiro, nas suas
mais variadas características, que vão desde a profundidade sábia do matuto à
erudição do pensamento academicista, hoje sabe muito bem quem é quem no cenário
político nacional e, não se enganem senhores políticos, pois esse, que é ano de
eleição, haverá a manifestação do descontentamento de toda sociedade com
aqueles que têm feito da boa fé popular a credencial para a realização de
negociatas sujas, a exemplo do mensalão e da operação Monte Carlo.
Sinceramente, trouxas
são os que acreditam que irão assaltar o erário público, corromper, sujeitar-se
a propinas e cometer desonestidades e ficarão impunes. Esses são os verdadeiros
trouxas, não nós, que detemos a capacidade em colocá-los ou retirá-los do
cenário político através do voto.
Não há cueca que
resista a tanta sujeira. Portanto, esse
é o ano onde poderemos fazer a exclusão de muitos que não sabem honrar a
confiança que lhes é conferida através de nosso voto.
Marcus Antônio Britto
de Fleury Junior é psicólogo e um dos coordenadores do Ateliê de Inteligência.
Acompanhe a parte III
2 Comentários:
Faltaram algumas vírgulas na foto: "O Estado oprime a Igreja, doutrina a mídia, manipula e vc finge que está tudo bem." Hehe
Os únicos partidos com ideologia "fixa" são os partidos de esquerda, e isso é explicável.
Por anos, a esquerda vem dando o troco ideologicamente quando se infiltra com seus "doutrinadores" em todas as esferas da sociedade: igrejas, universidades, colégios, funcionalismo público etc. Sim, isso nos faz lembrar das táticas do Instituto 631, criado por Stalin e adotado por Mao Tse Tung, quando do falido SOCIALISMO que vingava à época.
São mais de 35 anos, depois do Regime Militar, que a esquerda vem atuando com o objetivo de intimidar todos que se dizem de Direita.
O que temos hoje no Brasil nada mais é do que o neossocialismo, que se assemelha ao fascismo e ate'mesmo ao nazismo. Tanto na parte econômica (nazifascismo) quanto na parte social (soclaismo + nazismo) , a esquerda vem atuando com afinco em sua "nova" ideologia, a ideologia repensada. Claro, falo do Brasil.
Concordo em GNG que os culpados pela agressão à democracia são os políticos que hoje entram em negociatas para conseguir o seu quinhão com o governo.
Por ..., às 5 de maio de 2012 às 10:01
Agradeço mjuito a sue comentário, sempre enriquecedor e esclarecedor.
Uma abraço, Alexandre.
Marcus Fleury Jr
Por Marcus Fleury, às 5 de maio de 2012 às 14:14
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