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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011



A sabedoria massacra a mediocridade.


O que diferencia o insensato daquele que faz de sua história uma trajetória longa e profícua, está justamente na capacidade em estabelecer e analisar a profunda compreensão que só se é enfurecidamente atacado, quando, no íntimo do silêncio que açoita os invejosos, se é “imensamente amado, desejado e, até mesmo, o modelo que muitos tentam ser, mas não o são, justamente, por que não compreendem que cada um é único e traz em si componentes próprios que se trabalhados e transformados em habilidades e competências, podem gerar pessoas muito melhores que os “heróis” que escolhemos. Os heróis, nada mais fizeram, senão, serem heróis deles mesmos, sendo esse, o motivo pelo qual se destacam e fazem grande diferença, afinal, não tentaram reproduzir ninguém e assumiram-se sem nenhum temor, acreditando sempre em seus ideais e sonhos.

Augusto Cury, em um de seus livros, diz que, todo discípulo é traidor e, tal tese vem sendo observada por mim com grande interesse, sempre rebuscando na história ex-amigos de grandes líderes que, com o passar do tempo, tornaram-se algozes movidos pela limítrofe capacidade onde, os conflitos emocionais e os transtornos de personalidade sobrepõem-se à capacidade cognitiva, transformando sentimentos e emoções em adagas envenenadas que, aos poucos, voltam-se contra si mesmos, num rito de Harakiri, deixando expostas as víscera e revelando o vazio esculpido pelo ódio, pelo rancor e pela inveja que corrói como ácido os melhores princípios, revelando que o que outrora era tido como grandioso, nada mais é, senão, as sombras que refletem o anão existencial que sempre se escondeu por detrás do discurso e pela bajulação.

O que mais dói ao invejoso é saber que jamais poderá ser aquele de quem fala e, com o passar do tempo, estará lançado ao mais profundo esquecimento, relegado a condenação da solidão que não suporta, afinal, sua inexistência é tão real que sempre requer as luzes, os aplausos e os bajuladores.

O invejoso, por ser altamente incapaz, necessita de uma horda de invejosos para que possa tentar destruir uma só pessoa, entretanto, o final deles é apoteótico, regado a sangue, traições das mais diversas modalidades, desagregação familiar, escândalos, pois, com o tempo, destroem-se entre si, almejando o trono de quem os agregou em um só espaço, não visando uma causa, mas, cada um, em busca de seus interesses pessoais.

O invejoso desespera-se com seus primeiros cabelos brancos e imagina que competência esteja relacionada com a idade que se tem , mas esquece-se que um senhor de 66 anos, chamado Wiston Churchill, livrou o mundo da tirania de um homem que, dos 38 aos 44 anos, exterminou 6 milhões de pessoas, deixando-nos uma sórdida lição que, não é a idade que difere uns aos outros, tornando-as mais ou menos competentes, mas sim, a capacidade quanto a tolerância e a habilidade em fazer das diferenças apenas detalhes e não o fato em si.

Íris Rezende, em seus mais de 50 anos de vida pública, nutre admiração pela história de muitos líderes, mas, acredito eu que nunca os teve como “heróis”, nem mesmo, os utilizou para blindar-se, pois, suas características próprias o fizeram, de peito aberto, assumir-se como é, livre de máscaras, envolto no tempo que vive e na idade que tem, sem perder-se no mundo que está, tornando o conhecimento e a atualização uma necessidade imprescindível, tanto é que, em sua gestão frente a Prefeitura de Goiânia, não priorizou canteirinhos floridos em bairros visíveis para mascarar os bairros desassistidos, sem asfalto e desprovidos de estruturas básicas , mas, fez dessa cidade, a capital com maior área verde do Brasil e a segunda no mundo, agregando diversos parques que são verdadeiras obras de arte que elevam a qualidade de vida dos goianienses e engrandecem o orgulho dos goianos, fazendo arder de inveja os que o tem como adversário, afinal, Iris não tem tempo para mediocridades, pois, nos anos acumulados, não empilhou ódio em seu coração,mas superou as adversidades fazendo sua alma refletir a serenidade do povo que não se deixa enganar pelas pequenas novidades recheadas de velhos conteúdos, entre eles, a vingança ,o rancor e as vaidades ferida pela próprias incompetências.

Iris, está como o ensinamento judaico diz: no melhor de seu tempo, contrariando os preconceituosos que denigrem e desmerecem as pessoas quem têm a graça Divina em tornarem-se sábios pela idade, pois, "para o ignorante,o acumular de anos é o inverno; para o instruído é a estação da colheita.”

É justamente nesse período que Iris Rezende se encontra: colhendo sabedoria e a distribuindo a prosperidade através de um programa de governo elevadamente moderno que não seja retrogrado, mas sempre caminhando lado a lado aos interesses coletivos, sendo os mesmos, grandes norteadores do novo olhar que se tem das relações de poder, conseguindo vê-la nas suas mais intrínsecas relações, desmascarando as arcaicas articulações que tentam fazer perpetuar as pequenas elites que o povo já sabe muito bem identificar.



Marcus Antonio Britto de Fleury Junior é psicólogo. Coordenador do Programa de Prevenção a Depressão e do Grupo de Estudos Michel Foucault, do Ateliê de Inteligência

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