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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Se é ano novo...



Se é ano novo...

“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”. William Shakespeare

Se é ano novo, que o seja na plenitude, não apenas, nas palavras, pois, nem tudo que está escrito, que nos é dito, ou, que falamos, condiz com o que sentimos, sendo os sentimentos nossos grandes aliados, porém, diante de nossas intolerâncias, fazem-se os algozes que dilaceram e aniquilam, unicamente, em virtude das expectativas que criamos quanto aquilo que idealizamos, dentro de nossas pretensões, em haver, de nossa parte, controle sobre o mundo, sobre o outro e, quase nunca, em relação a nós mesmos; levando-nos a nos consumirmos pelo ódio, pelo ressentimento que, como disse Shakespeare, “é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa mora”.

Se é ano novo, que o seja, não apagando o passado, mas, estabelecendo novos sentidos e significados que nos façam caminhar à frente, ao invés de ficarmos parados sobre o tempo e as amarguras que nós mesmos criamos. Sim, somos nós que pensamos que o outro, ou, o mundo, seja responsável por nossa felicidade, entretanto, se assim fizermos, delegando tal responsabilidade a quem quer que seja, apenas assumimos que nos abandonamos há muito tempo.

Se é ano novo, estendo minha mão a mim mesmo em um gesto de respeito e amor àquilo que sou, não me preocupando com o que possam desejar que eu seja, pois, se há algum segredo para atingir o sucesso, desconheço,mas o do fracasso, é tentar agradar a todas pessoas.

Se é ano novo, devo desejar brindar pelo fato em não arrastar comigo as incompreensões e intolerâncias, nem mesmo, minhas frustrações por não ter atingido determinados resultados, pois, se não os atingi, terei mais um ano para reorganizar-me, refazer-me e seguir em frente, em direção aos meus sonhos, afinal, eles são as janelas para o infinito.

Se é ano novo, devo desejar a todos que me leram que, pararam-me na rua por diversas vezes, a minha gratidão por terem sido sinceros, não apenas em seus elogios, mas, em suas críticas, sendo essas, um aspecto importantíssimo para que eu venha a crescer e me empenhar em tudo o que vier a fazer, sem jamais me esquecer de quem eu sou, e que posso mudar a cada instante, se assim considerar necessário, sem jamais me desfazer do que é bom, principalmente, reconhecendo a importância dos que me estenderam as mãos, afinal, as minhas sempre encontram-se estendidas, pois, foi assim que aprendi com meu maior ídolo, meu avô, Hélio Seixo de Britto.

Se é ano novo, que o seja para a Presidenta Dilma Roussef, pois, apenas posso desejar que ela faça um grande governo, se possível, que seja o melhor de toda história do Brasil, contrariando o ódio e o rancor, ponderando que o amor e a sabedoria são os aliados da vitória.

Se é ano novo, desejo ao governador Marconi Perillo que realmente seja um tempo novo, grande êxito em sua gestão e que seja um grande momento de prosperidade para todos os goianos. Ao mesmo, se o tempo é novo, que seja destituído dos ressentimentos e, reconhecendo os valores dos grandes homens públicos que transformaram a história de Goiás, entre eles, Iris Rezende Machado, afinal, as diferenças não conseguem anular as virtudes inerentes a ele, nem ao senhor.

Se é ano novo, desejo ao Prefeito Paulo Garcia que Goiânia seja contemplada com a alegria que está sempre estampada em seu rosto, trazendo-nos, não apenas o conforto, mas, o sentimento de estarmos em família, objetivando coletivamente o melhor para nossa cidade.

Se é ano novo, que o seja em sua plenitude, inspirando-nos a cada manhã a fazermos e vivermos um novo dia e que cada um seja o melhor já vivido por cada um de nós, mesmo diante dos invernos existenciais, fazendo de cada instante, o momento em acrescentar virtudes e elevar os valores que considerarmos importantes às nossas vidas.

Marcus Antonio Britto de Fleury Junior é psicólogo e coordenador do Programa de Prevenção a Depressão e do Grupo de Estudos Michel Foucault, do Ateliê de Inteligência.
ateliedeinteligencia@gmail.com

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