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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Organizações Sociais ou Organizações Sádicas... O que são essas OS?







Essas OS, que pouco tem de social, passaram uma maquiagem nesses hospitais e vendem uma falsa imagem ao público. 

O Hugo, desde a recepção fétida, ontem, 10 de novembro de 2013, estava podre,  até os médicos  mal educados  e autoritários procuram deixar bem claro que nada mudou, ou se mudou foi para pior... muito pior. 

Uma pessoa apresentando sintomas de apendicite, com dor extrema, não foi atendida simplesmente por não estar dentro da faixa de idade. Peraí, Hospital de Urgências? Então , um apêndice supurado não requer uma urgência em atendimento ? Não requer uma avaliação minuciosa, e uma prescrição inicial para no mínimo interromper ou minimizar a dor, e caso necessário um posterior encaminhamento? 

Tudo uma grande farsa, não há como deixar de falar, de denunciar para que possamos cumprir as prerrogativas constitucionais que garantem assistência médica de qualidade , mais um fato que não passa de uma "sopa de letrinhas", isso mesmo, nossa constituição tornou-se um manual de como enganar os brasileiros frente as suas necessidades básicas que segundo esse livreco, é "assegurada a todo de forma igual e com qualidade" . É para rir ou chorar? Não sei, mas possivelmente, motivo de choro aos que estão nas filas do desespero social, e de riso aos que brindam o sucesso do nada, pois o nada, não somente ao governo de Goiás, mas de boa parte de nosso Brasil, com um bom marketing, torna-se um todo de meias verdades e boas doses de sarcasmo das elites políticas e de seus bajuladores que não passam pelo crivo ritualístico e sadomasoquista dos hospitais públicos. 

A saúde pública do estado de Goiás, esse mês, está em campanha para a prevenção do câncer de próstata, sob os refletores de luzes azuis, e realmente, ao povo só resta levar no orifício por onde são feitos tais exames, pois, há muito mais mito que realidade dentro daquilo que as televisivas propagandas apresentam . Aliás, eu vejo mais tijolos e um moço que canta bonito, mas que quando teve seu filho acidentado, nem em Goiás quis fazer o tratamento do mesmo, encaminhando-o a um grande centro de referências particular do Estado de São Paulo. 

Fico muito tempo calado, observando os fatos para não exagerar, nem mesmo me tornar leviano, porém, se o silêncio encerrar minha indignação estarei eu forjando uma condição cujas palavras são a única maneira em expressar o que pode ser tratado como prioridade de verdade, não de forma midiática e fraudulenta. 

                                                     Marcus Fleury .

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