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terça-feira, 3 de março de 2015

Corredores exclusivos de ônibus da Avenida dos Alpes , ou corredores que escoam dinheiro público?





Sob o pretexto de uma cidade sustentável , proposta essa que foi o “carro chefe” da campanha de Paulo Garcia em 2011, à prefeitura de Goiânia, dois anos e meio após ter sido eleito por expressiva votação, mais uma vez,  estamos às voltas de um dos maiores, senão o maior estelionato político da história de Goiânia, e por que não de Goiás. Na realidade, por sinal, extremamente triste, a gestão municipal, nada mais é, que uma cidade insustentável, cujo carro chefe, o 171(estelionato), transforma a esperança de cada um de nós,  cidadão contribuintes, no cruel desespero em assistir a destruição e o estabelecimento do caos urbano , tudo isso, em nome de alianças notavelmente expúrias.

O corredor exclusivo  proposto para a  Avenida dos Alpes, que está sendo implantado de forma arbitrária, sem consulta popular , ou mesmo, sem obedecer parâmetros urbanísticos, é uma desculpa dos que hoje representam os interesses econômicos. Na realidade, a prefeitura de Goiânia,tornou-se um departamento do rico setor imobiliário que fez vultosas doações em dinheiro para as campanhas de muitos políticos que estão aí, perpetuando a prática do toma lá da cá.
Os corredores são muito mais cruéis que possamos imaginar, afinal, o que está por detrás das cortinas, ou do cenário de “conforto e desenvolvimento” proposto por um projeto ardiloso  , cujas intenções são promover o enfraquecimento econômico da região e, consequentemente , uma desvalorização dos imóveis da citada avenida e imediações para que as grandes incorporadoras possam, numa só “tacada”, comprar grandes áreas, afim de verticaliza-las, retirando moradores que ali residem a mais de 40 anos, alterando características urbanísticas, arquitetônicas e sociais da região.
Primeiro , a prefeitura de Goiânia, escritório de representação de milionários, cria artifícios,como por exemplo, os corredores exclusivos; em seguida, enfraquece o comércio proibindo estacionar e,consequentemente, muitos comerciantes entrarão em crise em decorrência da queda de suas vendas e entregarão o ponto aos proprietários dos imóveis que ficarão sem o aluguel, sendo este , uma forma em pagar os tributos municipais IPTU; na sequência, muitos colocaram suas áreas à venda, ou não resistirão a sedução do mercado imobiliário que é voraz e com certeza comprará quarteirões fechados, celebrando em júbilo , o sucesso de mais um plano que fere a identidade urbanística de uma região marcada por famílias que preservam a paz e a honra em terem criado várias gerações, e muitos, ali ainda vivem, pois a Vila União e Vila Alpes , para essas famílias sempre foi lugar de paz e prosperidade.         
Portanto, conclamo a todos moradores da Vila União, Vila Alpes, Vila Alvorada a  reagir não aceitando a imposição de uma prefeitura que apodrece nas entranhas da corrupção , da mentira e das alianças contras as famílias e a sociedade.

                           Psicólogo Marcus Fleury