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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Revalida para todos.


 

 

Essa questão dos médicos cubanos perdeu o viés científico estabelecido pelo revalida e tornou-se uma briga ideológica.  É justamente aí  que está o perigo, afinal, tanto esquerda quanto direita, quando estabelecem suas contaminações a temas que deveriam ser discutidos dentro de parâmetros científicos, geram estigmas e formam preconceitos, escancarando através da ausência de ética e princípios norteadores do respeito, o que as elites realmente pensam e como agem quando contrariadas.

 Defendi,  até o último momento, a utilização dos instrumentos existentes para que pudessemos conhecer a capacidade técnica dos profissionais que estão chegando, entretanto, esse governo, como todos que por esse país passaram, pouco se importa com o contexto científico, utilizando medidas superficiais a toque de caixa, como se as mesmas fossem a grande solução para a saúde pública no Brasil. Agora que o governo em sua decisão arriscada trouxe esses profissionais em medicina da família, cabe a cada um de nós acompanhar os resultados e as consequências, não esperando nem o bem, muito menos o mal, pois, para a ciência, esses parâmetros pouco importam, sendo o imprescindível, a aplicabilidade da técnica e sua eficácia em relação as demandas existentes.

 A questão dos médicos estrangeiros esbarra em questões de incompatibilidade quanto a grade curricular exigida pelo próprio MEC, bem como, a carga horária , além, é claro, de questões demasiadamente obscuras que vão dos processos de formação dos médicos, até mesmo, a critérios adotados pelos governos dos países de origem  para o envio de tais profissionais ao Brasil. Que são especialistas  em medicina da família, isso não resta dúvida, mas, a qualidade profissional, a técnica e a experiência clínica são imprescindíveis para uma atuação eficaz. Essa sim, é  a questão de elevada complexidade, não essa fobia ideológica que insiste ainda em contaminar a opinião pública, afinal, a direita histérica e a esquerda "neurastênica", em suas ruminações, acabam gerando o mesmo conteúdo vazio e desnecessário.

 Cabe a cada um de nós cobrar e fiscalizar a atuação desses profissionais em medicina que por aqui chegaram, afinal, um outro aspecto preocupante, também é o baixo salário que receberão, pois, seus pagamentos estão subordinados a bondade do governo dos irmãos Castro que definirão quanto suas famílias merecem ganhar; outro grande erro do governo brasileiro frente ao acordo firmado com a OPAS. Sabemos muito bem que um profissional mal remunerado sempre perde muito em eficácia e estímulo, imagine um médico que mal sabe quanto receberá ao final do mês.

Tal projeto, mesmo que necessário, em virtude da defasagem de profissionais no interior do Brasil é ao mesmo tempo arbitrário, desconsiderando os critérios de avaliação do conhecimento para o exercício da medicina, que deveria ser uma exigência a todos os profissionais médicos, estrangeiros e brasileiros, há muito a ser aprimorado, no entanto, há muito a ser observado pelos que serão pacientes desses profissionais, cabendo-lhes a responsabilidade em relatar, e se necessário for, denunciar o que possa não  estar indo tão bem assim,  evitando as práticas e condutas inadequadas que tanto vemos aqui no Brasil.

Evitando a leviandade, bem como,  a contaminação ideológica, é bom  que nos lembremos da qualificação dos médicos recém-formados no Brasil, entre 2005 a 2011, quando foram aplicadas avaliações que mensurariam a aptidão para o exercício profissional.  No site do CREMESP, especificamente, http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=2570,  apontam que, nesse perído, foram avaliados 4.821 profissionais em medicina, sendo 46,7% considerados inaptos ao exercício profissional. Então perguntamos: Onde estao esses profissionais reprovados pela avaliação do CREMESP? Voltaram para as academias para aperfeiçoarem-se? Não!  Estão por aí, espalhados sabe-se lá por onde, certamente, boa parte não está nos rincões do nosso país, isso é fato.

Não há como discutir propostas de saúde contaminadas “com achismos” , nem mesmo, com a ilusória pretensão ideológica. É necessário  cientificidade e bom-senso para que possamos definir e ampliar o debate tão necessário para a consolidação de um programa de saúde pública, entretanto, sempre adequadas a critérios técnicos, sem é claro, atroplear a própria legislação, mas, adequando-se à mesma. Penso, em relação  ao Revalida, que não somente estrangeiros deveriam fazê-lo, mas, todos os profissionais de saúde deveriam ser submetidos ao mesmo, afinal, se o conhecimento é a referencia para a atuação profissional, e se as academias de medicina são tão eficazes, os que estiverem aptos serão aprovados, caso contrário, aperfeiçoam-se e voltam a tentar numa próxima ocasião. O que não dá é submetermos a população a mãos despreparadas  pautadas por condutas pouco eficazes.

Marcus Antonio Brito de Fleury Junior é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência

sexta-feira, 16 de agosto de 2013


 


       Restaurando os pilares da emoção

 

Sinceramente, essa euforia, na contemporaneidade, em relação ao que parece ser confortável,  nada mais é, senão, uma forma em negar as dores que gritam dentro de cada um por socorro e um minuto de atenção. Essa falsa impressão que cada um constrói em si de um tempo dotado de grandes ganhos, nada pode representar quando os referênciais são perdidos, ou então, atirados em um canto, ou mesmo, debaixo da cama, por que sobre ela existem corpos que apenas consomem-se em ritos sexuais, pois, o ato erótico pleno, já a muito, está por detrás das portas, olhando pelas fechaduras envolucros amorfos que movem-se desprovidos de sincronicidade, emoção e cumplicidade. 

Quantos são os que, em nome do nada, e esse nada, são valores que não mais existem, mantém uma relação apenas para que possam manifestar para sociedade um padrão familiar que é encerrado ao fechar das portas de casas, apartamentos e outras dessas coisas que, em algumas circunstâncias, são as celas particulares, ou, semelhantes aos aterros sanitários, cujo lixo vai se avolumando e logo será consumido pela fermentação, cuja trasformação, adentra o sub solo, contaminando o que estiver à frente.

Assim, aos filhos que convievm no mesmo espaço, resta-lhes a melancolia que transita entre as lembranças de dias bons e o sonho em livrarem-se daqueles pesadelos, cujos, conteúdos dilaceram, contaminam, adoecem e, por muitas vezes, matam.  

Não dá para perguntar aos filhos que atiraram-se no vazio, em  busca de um chão, para confortarem-se na morte. Infelizmente, não dá, pois, não houve tempo, afinal, todos estavam ocupados nos próximos capítulos da peça que encenam, em busca de aprovação social, sexual ou tantas outras auto-afirmações que encerram-se no girar das chaves. 

Misérias humanas vestidas de púrpuras, sob as mais requintadas rodas, exalando os fortes tons de seus perfumes franceses, nos bares, restaurantes, boates e etc,  onde, a beleza, nada mais é, senão, a representação onírica do horror que se esconde no âmago de emoções comprometidas e hipotecadas ao adoecer que as espera.

Estamos diante de uma sociedade que, como num processo de caquexia, onde o corpo consome a si mesmo, na tenatativa em nutriur-se, dilacera-se e coloca a perder possibilidades grandiosas quanto ao exercício do que somente pode ser conquistado em meio a construções diárias, mudanças de planos e revisão contínua de valores, adequando-os à necessidade que há em cada um de nós em ser feliz. Me diz uma coisa: Você o é? Como sente sua felicidade? Onde? Ou então, quanto tempo mais irá se sujeitar ao auto-abandono e a dependência emocional?

Reagir consiste em assumir-se em meio ao caos e dispor-se, restaurar os pilares da emoção, reedificando-se e reescrevendo sua história, compondo novas possibilidades que tragam sopros de vidas e o estabelecer de novas formas em relação ao que necessita ser vivido.

Marcus Antonio Britto de Fleury Junior. Psicólogo e um dos Coordenadores do Ateliê de Inteligência.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A leviandade é como a palha: O vento espalha, mas o fogo consome.









Não é necessário observar por muito tempo, afinal, o homem, quando confrontado pelo fantástico universo das ideias, revelar-se-á na capacidade em evoluir construindo, mesmo em meio aos diferentes olhares, a possibilidade em compor novas perspectivas, sendo essas, eliciadoras de uma sociedade onde, os atores sociais estabeleçam o outro, não como inimigo, mas, como parte de uma evolução biopsicossocial.

Ao mesmo tempo, infelizmente, surgem os intolerantes que, movidos pela amargura, projetam sobre as pessoas a fúria que as consome, tornando as inverdades o caminho que escolhem como mais fácil para que possam ser observados.

Fazem da mentira sua bandeira, nos remetendo ao tempo onde, Hitler, que por pouco tempo, junto a outros tantos perversos, faziam com que “uma mentira quando repetida mil vezes, se tornasse a mais sórdida das verdades”, para que tentassem justificar atos reprováveis.  O resultado, todos já sabemos.

 Ainda, nos dias de hoje, há personalidades muito próximas; basta que uma voz os contraponha para que passem a disseminar situações inexistentes e tentando sobre quem os incomoda, estabelecer julgamentos precipitados e farsas que, se contrapostas ao debate, desfazem-se e perdem o sentido.

Mas, mesmo assim, entorpecidos pelo fétido ar que há em meio às relações de poder, prosseguem em suas vãs tentativas, criando o mal para que assim possam caminhar, afinal, somente dessa maneira, reconhecem-se e sentem que estão vivos. Então, utilizam-se de suas matilhas, condicionando-as ao ataque às pessoas por meio de emails anônimos, caluniando e ameaçando, além de forjar dissimuladamente, o papel de vítima.

Tenho recebido nesses dias as acusações continuadas de um detrator que, diante de sua incapacidade em debater e dialogar, prefere criar sobre si a vítima, montando palavras que não usei e que não fazem parte de meu vocabulário, afinal, quando tenho algo a dizer não temo a quem quer que seja, no entanto, o faço de forma transparente, jamais usando a doçura de citações bíblicas com uma mão e uma adaga envenenada na outra.

Já disse cara a cara, durante uma reunião da comissão eleitoral no CRP 09, que aquilo que escrevo é público, portanto, quem se sentir contrariado, me processe, ou, então, vá procurar um psicólogo. 

Conversando com a psicóloga Carmem Paulino, candidata a presidência ao CRP 09, ela me disse que o senhor Wadson Arantes Gama, falou que eu o xingo. Isso é uma grande leviandade. Segundo ela, tal fato aconteceu durante reunião da comissão eleitoral, com o Conselho Regional de Psicologia 09, para tratar das críticas que fiz da postagem publicada na revista oficial do órgão, onde, a chapa 11, que se intitula forte, usou os termos VSFVSFVSFVSF, próprios da linguagem virtual, citados no dicionário informal, no site  www.dicionarioinformal.com.br/vsf/, como o conhecido “vá se f...”.

Hoje, diante de um jornalista de grande projeção e respeitabilidade, ao telefone, novamente o indivíduo acima citado, disse eu falo mal de sua pessoa. Mentira! As diferenças existentes entre esse homem e eu, fundamentam-se no campo das divergências e práticas, e jamais, no personalismo. Critico sim, seu modelo de gestão frente ao Conselho Regional de Psicologia de Goiás, bem como, a prática da leviandade onde, sempre, a quem quer que o incomode, cria as versões estereotipadas, sem fundamentação que possa comprovar suas denúncias.

Interessante é que, durante o registro e apresentação da Chapa 12, Prá Cuidar da Profissão, juntamente a outro colega, veio até mim, convidando-me a desistir “dessa candidatura e renunciar”. Entretanto, movido em minhas convicções quanto à possibilidade da construção de uma psicologia que atenda preceitos de modernas políticas públicas, agradeci educadamente e assim, imaginei que fossemos partir para o que deveria ser uma disputa séria e, por mais que divergíssemos nas ideias, poderíamos, ao final do pleito, independente do resultado, convergir democraticamente no sentido de fazermos, todos juntos, uma psicologia que trouxesse a coragem em enfrentar combativamente todas as formas que tentam diminuir a dignidade dos que estão excluídos, lançados ao esquecimento e ao adoecimento psíquico, escondidos atrás dos muros da vergonha, afinal, essa é minha luta e meu ideal em ser psicólogo.   

Jamais imaginei que a cátedra, dotada de tanto conhecimento técnico, alçasse voos tão baixos, buscando sempre tentar atingir com suas asas, um ou outro, principalmente, por mero receio da perda do que talvez conceba por poder. Mais uma vez, me vem a constatação do pensamento foucaltiano, de que “o poder, só é poder por que é frágil”.

Jamais imaginei que a cátedra transformasse a epistemologia na leviandade, destituindo os saberes quanto a capacidade que há em cada um em discutirmos, divergirmos, para em seguida, convergirmos numa construção que evoque o desenvolvimento de uma psicologia transparente, ética e acima de tudo, que faça do outro o componente necessário para que possamos coletivamente propor mudanças e desenvolvimento psicossocial. Essa é a psicologia que queremos!

           Marcus Fleury CRP-09 4575

 

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A quem interessa transformar um adolescente em assassino?


   

É, lamentavelmente, no tempo  que estamos, ao invés de pensarmos na dor da família, amigos, professores, vizinhos, o que mais se discute é uma hipótese,  quase que definindo-a como sentença acusatória a um adolescente. Os sentimentos, esses, me parecem não ter tanto valor em tempos onde necessitam de culpados, mesmo que, para tal, tenham que criar um que sequer tem como se defender.

Diante das circunstâncias inerentes ao trágico episódio na família Pesseghini, a meu ver, tudo não passa de especulações, portanto, há de se ter muito cuidado com os apostadores de plantão, afinal, estamos diante de um caso extremamente complexo, que até sabe-se lá, quanto tempo requer para que seja completamente elucidado.

Prematuramente, transformam um pré-adolescente numa criatura perversa, mas, no entanto, ficam dezenas de circunstâncias que, até o presente, não foram esclarecidas. Entre elas, se há ou não uma denúncia da mãe, que era cabo da ROTÃ, quanto ao desvio de conduta de colegas de farda, principalmente, depois do “disse não disse” do Coronel Comandante do 18 BPM , e seu súbito mal estar, justamente na manhã do dia 08 de agosto, quando iria fal ar com a imprensa sobre a veracidade do que havia dito no dia anterior.  

Na verdade, me parecem estar atônitos e diante de cobranças sociais, talvez não pudessem suportar a responsabilidade quanto a prováveis linhas investigatórias. Sim, não podemos descartar de forma tão breve nada, muito menos, essa hipótese.   

Outra dúvida se dá em relação aos disparos tão certeiros, desferidos na cabeça, onde, apenas foram encontrados um projétil, todos eles no crânio, numa pontaria extremamente precisa para uma pessoa de 13 anos. Sem falar na complexidade de um cenário meio cinematográfico.  

Mesmo que agora sejam criadas versões que o pai tenha ensinado o filho a atirar, a dirigir, ou, a qualquer outra coisa, não cabe a quem quer que seja, o papel em apontar um provável autor desse homicídio de forma assim tão leviana e prematura.  

Basta de leviandades, sim, basta! É possível que um crime como esses exista? Sim, é óbvio, afinal, estamos falando de um ser humano, e quantos outras atrocidades com elevados requintes de crueldade e  cujos autores eram bastante jovens não foram comprovados em vários países ? Dezenas!

Mesmo que o Papa Francisco tenha dito que Deus é brasileiro, estaremos sempre sujeitos a grandes tragédias sociais, familiares, políticas, ambientais e muitas outras. Sabemos que não é fácil, e diante das muitas especulações, nos tornamos, em muitos momentos, presas dóceis, aceitando com muita facilidade determinadas “verdades” que podem estar contaminadas por uma contingência de interesses.

Estabelecer hipóteses quanto a diagnósticos diferenciais em saúde mental é perfeitamente aceitável, porém, em relação a tal caso, é necessário um pouco mais de prudência, principalmente, de “celebridades” da psiquiatria e da psicologia quanto a afirmações que criem sobre pré-adolescente, uma figura sociopata.  

 Quando algumas pessoas me pediram para que eu estabelecesse um perfil do adolescente apontado por uma das linhas de investigação, me neguei, entretanto, quem o desejar que o faça prematuramente, eu não. Estou anotando, e o que ouço o faço com muito interesse e respeito, sem desprezar um detalhe sequer, entretanto, sem deixar-me contaminar, afinal, não é prudente que de maneira tão superficial acreditemos que da noite para o dia, uma super- polícia “nissin miojo”, surge em São Paulo, elucidando tudo instantaneamente.

Caso eu esteja enganado, não me importarei em redimir-me, e aí sim, retomar ao fato, mas, no momento, seria criar um assassino para justificar o fracasso em série de um Estado adoecido e perverso.

 

Marcus Fleury é psicólogo, coordenador do Atelie de inteligência .  ateliedeinteligencia@gmail.com

 

 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O poder é uma farsa




                             

                                  O poder é uma farsa


É perfeitamente compreensível que a leviandade, quando se depara com propostas, ou, com o nada que criou, atormente-se e tente forjar  um responsável por seus próprios desatinos. Assim, em milênios, tem sido a história, feita pelos que necessitam escrevê-la sob a ótica do entorpecimento social, dando às relações de poder a forma que precisam para que possam esconder as mais sujas bases que sustentam interesses e seus beneficiários.  Isso é o que chamam de poder, e poder, conforme Michel Foucault, “nada mais é poder, senão por que é frágil”.
É o ajuntamento de miseráveis fragilizados, endinheirados, corruptos e deturpadores das realidades sociais, sempre, buscando num determinado período, perpetuar seus grupos para que possam sempre tomar de assalto um povo, furtando sua dignidade e desconstruindo de forma voraz, com auxílio das bem pagas mídias,  a identidade sócio-histórica, pois, assim, enfraquecem um povo e o torna fácil presa para o domínio escuso de um Estado, que nada mais representa, senão, a estrutura que financia a grande teia social que embaraça a todos que por ela possam tentar fugir às regras e impor a instabilidade ao controle de uma soberania de barriga vazia, pálida, sem hospitais, adoecida, marginalizada e entorpecida.

A soberania nunca passou de uma grande prostituta, que de tempos em tempos, muda suas vestes e troca suas cores, dando o brilho necessário aos que são úteis como bola da vez para que possam manipular e conter a inquietação popular, e hoje, nada mais perfeito que colocá-las em poucos metros quadrados, a preços exorbitantes, chamando-as de minha casa, minha vida. 
Nossa casa e nossa vida tem 8.514.876,599  km² , e nossa dignidade não pode ser mensurada no padrão “fifa” da corrupção e desmandos em relação ao que é coletivo e público.

Pelas leviandades, detestáveis senhores aclamados pela desgraça social, são paridos os que são denominados de vândalos;   esses, são a projeção da marginalidade que há em vossas excelências, bem como, de suas miseráveis sombras que se arrastam pelas  existências vencidas, na incapacidade em ler nas entre linhas das dores psicossociais, aquilo que seus projetos de salvadores da pátria, tanto  tentam esconder e por isso, criam os estereótipos, fundam os estigmas e açoitam as verdades que tanto temem, a ponto em desejar colocá-las atrás dos muros para que as cegueiras de suas intenções não despertem a loucura que os senhores tanto temem, mas, que os atormenta no forte grito que vem das ruas
 
Marcus Fleury é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência.

ateliedeinteligencia@gmail.com